O técnico Muricy temia que seus titulares ‘estourassem’. Por isso, colocou uma equipe considerada ‘B’ reforçada por nomes importantes, como o meia Elano, ídolo do clube e que recebe aproximadamente R$ 500 mil por mês. O outro era o volante Adriano, que retorna ao time após realizar uma cirurgia no tornozelo direito em novembro do ano passado.
O início foi animador. Logo aos 3min, Dimba recebeu de Felipe Anderson e tocou na saída do goleiro Anderson para fazer o primeiro. Mas a reação do Mogi acabou sendo rápida. Apenas três minutos depois, Val cabeceou com perfeição. 1 a 1.
A partir daí, o Mogi se mostrou melhor em campo e criou as principais oportunidades. Aliás, só não virou o placar porque o goleiro Aranha fez ao menos três difíceis defesas. “A equipe do Mogi está entrosada, diferente da nossa. Temos que ter atenção para não ser surpreendido”, admitiu o goleiro santista.
Mas o Mogi seguiu melhor no segundo tempo, e o Santos estava muito apagado. Elano, por exemplo, continuava decepcionando. Diante disso, o time do interior paulista aproveitou a apatia santista e virou o marcador, aos 9min. Culpa do zagueiro Vinicius Simon, que cometeu um erro grotesco. Felipe aproveitou e virou.
Foi uma espécie de balde de água fria no elenco de Muricy. E pior: o terceiro do Mogi não demorou a sair. Aos 14min, o inspirado Val aproveitou uma bela jogada de Felipe e tocou para o fundo das redes para definir a vitória.
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